A frota saiu de Mindelo no dia 3 de maio, navegou com vento fraco a muito fraco, durante vários dias – a região dos “doldrums” pode ser mais ou menos extensa. Deu para pôr o sono em dia… O veleiro Arnika atrasou-se, e o La Luna II voltou atrás para acompanhá-lo.
Estava previsto um encontro com o navio da Marinha Brasileira, o Guaíba, nos Penedos de São Pedro e São Paulo, para uma pequena comemoração da passagem dos aviadores em 1922.
Há lá duas ilhotas com os nomes deles; e foi aí que os dois heróis caíram do céu e perderam o hidravião Lusitânia; mas conseguiram içar-se nos rochedos, onde foram recuperados por um navio português, mandado em apoio à travessia aérea.
No dia 12 de maio, a frota chegou, então, a São Pedro e São Paulo, e o navio patrulha Guaíba já estava à sua espera… foi um momento de muita emoção…
O navio brasileiro trouxe 500 litros de gasóleo para os veleiros poderem chegar ao Brasil a tempo. Além do reabastecimento, o Comandante do Guaíba veio a bordo de cada um dos veleiros, para uma troca de prendas. Alguns visitaram a estação científica nas ilhas.
No dia 14, após a chegada e reabastecimento do Arnika, segue-se a viagem para a ilha de Fernando Noronha.